Friday, March 23, 2012

Operação feita em casa

A falta de coerência é uma das características dos sonhos mas alguns exageram mesmo nesse aspecto particular. É o caso deste. É um sonho típico daqueles dias que antecedem uma consulta de Glaucoma e até me deixam ainda mais nervosa do que já estou.

O tema central deste sonho é uma operação à boca devido a um quisto ou a algo do género. Ia para o hospital de Anadia a pé e ultimava tudo para partir de madrugada para lá chegar bem cedo.

Estava-me a demorar a arranjar tudo. Estava uma bela noite de luar mas havia previsão de uma valente tempestade para as três da manhã. Havia que me despachar e chegar lá antes dessa hora.

Eu continuava a demorar-me cada vez mais. Tive de reiniciar o meu computador por causa de qualquer coisa mas ele, só para me demorar ainda mais, estava a arrancar muito lentamente e com erros.

Cheguei ao hospital …de tarde. Isso é que eu demorei! Ando a perder qualidades no que diz respeito a andar a pé. Mas…o hospital era …à porta de casa onde amigos e familiares me desejavam as maiores felicidades e votos de rápidas melhoras. E a cirurgia era uma coisa sem importância.

Um rapaz chamado Bruno que, alegadamente, trabalhava no hospital, mas que foi inventado pelo meu subconsciente para fazer parte deste sonho, perguntou-me porque não aceitava o seu pedido de amizade no Facebook. Eu aleguei que não tinha visto que era ele. Ele estava-me a ensinar depois a colocar vídeos do telemóvel directamente no Facebook. Filmávamos o movimento na estrada à porta de minha casa.

A tarde já ia no seu auge e eu não sabia se havia ou não de comer alguma coisa. Estava com alguma fome mas iria ser operada à boca. Assolavam-me o espírito ideias de não poder comer durante algum tempo. Eu já nem sabia de que lado da boca era a enfermidade. Já havia desaparecido porque estive anos à espera desta cirurgia.

No fogão de lenha da minha mãe preparavam-se batatas assadas com lombo. Eu não sabia se havia ou não de as comer mas sempre me refastelei com essa iguaria porque me disseram que não iria levar anestesia geral.

Este sonho teve um intervalo. Acordei eram cinco e vinte e quatro da madrugada. Faltava, portanto, uma hora e pouco para o despertador tocar. Adormeci e o sonho retomou até à hora do toque do despettador..

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