Sunday, July 09, 2006

Dick Dekker e os outros holandeses



A noite de sábado para domingo é passada na Internet. Essa noite acabou por ser bastante produtiva: encontrei, por acaso, aquilo que andava a procurar há anos: o paradeiro de Dick Dekker.

Dick Dekker foi um ciclista que teve muito sucesso nas estradas portuguesas nos inícios dos anos 90. Ganhou duas etapas da Volta a Portugal em 1989 e um Grande Prémio Joaquim Agostinho em 1992 ou 1993. Depois nunca mais ouvi falar dele. Ouvi falar de outro ciclista que pensava que era ele, mas que é seu irmão- o Erik Dekker. Foi daí que começou a minha paixão pelo Ciclismo Holandês. Como eu pensava que Dick e Erik eram o mesmo atleta, também fiquei fã da Rabobank até hoje. Só em 2002 é que eu desfiz o engano e fiquei a saber que Dick é quase um desconhecido na Holanda. Terminou a carreira em 1995 e nunca mais soube dele até ao dia 4 de Junho de 2006. Muito tempo!

Por acaso encontrei o nosso amigo Dick Dekker naquela equipa holandesa que eu tenho dificuldade em dizer o nome. É aí que alinha o Frank Kwanten e, por isso, eu refiro-me a essa agremiação velocipédica como “a equipa do Frank”. Andava a ver- por curiosidade- quem eram os responsáveis dessa equipa que foi criada com ciclistas que pertenciam a equipas que deixaram de existir e fiquei espantada ao ver que um dos directores desportivos era o Dick. Na foto tinha mais semelhanças com o irmão que há uns anos atrás.

Sobre outros holandeses, mas mais jovens e que jogam futebol, havia a final do Europeu de sub 21 no estádio do Bessa. A Ucrânia era a equipa adversária. Como existem muitos imigrantes ucranianos em Portugal, fizeram-se reportagens e foi fácil vermos gente conhecida que está a viver em aldeias próximas da nossa. Era uma oportunidade que aquelas pessoas tinham de estar em contacto com as suas origens.

Apesar de ter uma certa simpatia por povos de Leste, sempre torço pela Holanda que é o País do Ciclismo e da Rabobank que são duas coisas que eu adoro.

Eu nunca vi uma equipa a jogar como a Holanda jogou na primeira parte. Fiquei deslumbrada com a precisão dos seus passes e com a forma como criavam jogadas de ataque sem precisarem de correr muito. Um passe daqueles é o que todo o jogador precisa para fazer um jogo do outro mundo.

Os ucranianos tentaram equilibrar o jogo na segunda parte. Criaram lances de perigo, mas o guarda-redes holandês Kenneth Vermeer não borrou a pintura e impediu que os ucranianos marcassem.

Os holandeses levantaram o troféu e animaram todos quantos se deslocaram ao Bessa e os que assistiram ao jogo pela televisão. É a alegria e exuberância deste povo a funcionar. Claro que eu fiquei contente com o desfecho deste jogo. Isso nem se questiona!

Situação do dia:
Toupeira dum raio! Já aqui há tempos relatei uma situação semelhante (ver texto “Mas era feriado?!!”). É a mania de colocar vinho em garrafas de outras bebidas para confundir uma pessoa. Se da outra vez fui a tempo de não provar aquela bebida horrível chamada vinho, desta vez provei mesmo. É que me disseram que havia Ice Tea no frigorífico e eu apanhei a primeira garrafa que encontrei.

Bacorada do dia:
“Europeu 2001” (quem dera!)

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