Monday, June 19, 2006

Quando alguém tem de partir

Já se sabia há muito que a nossa psicóloga nos ia deixar porque tinha de partir para longe. Seria o seu último dia de trabalho junto de nós.

Em sua homenagem houve um almoço, tiraram-se fotos de grupo e oferecemos-lhe uma lembrança para que ela um dia se recorde de nós. A despedida foi dolorosa com discursos sentidos e muitas lágrimas. Foram sete anos de dedicação aos nossos problemas. É tempo suficiente para deixar saudades.

Da minha parte, espero que ela seja feliz lá longe e que desculpe as inúmeras discussões que tivemos em que depois acabávamos amigas como dantes. Se calhar lá longe ainda se vai lembrar desses momentos com saudades. Eu aqui também vou sentir saudades. Afinal de contas era uma pessoa que costumava estar ali todos os dias, que já fazia parte da instituição e que sempre fez de tudo para nos tentar ajudar. As lágrimas da despedida foram o reconhecimento de tudo o que ela fez para nos dar o melhor apoio possível nos problemas que foram surgindo nas nossas vidas conturbadas.

Não treinei porque tive de ir a uma acção de formação para os voluntários dos campeonatos de Ginástica Acrobática que se vão realizar em Coimbra. Fiquei ansiosa por chegar o dia em que vai começar este evento. Irá, certamente, ser interessante. É mais uma modalidade que eu desconheço e que espero gostar de conhecer de perto.

Quando cheguei a casa Portugal já perdia com os sérvios e montenegrinos. Estava a jogar tão mal que até parecia impossível estarem ali jogadores que até teriam lugar na selecção principal. A defesa metia água, o ataque pouco assustava o guarda-redes Vladimir Stojkovic que pouco faltou para se sentar a um canto da baliza a beber a sua bica descansado.

Por falar em Vladimir Stojkovic, é de referir que este guarda-redes é irmão do bem conhecido e também guarda-redes Vladan Stojkovic que fez grande parte da sua carreira no Leça. Agora não sei se ele ainda joga. Eu lembro-me que ele tinha esse irmão e, quando as coisas estavam difíceis na sua terra devido aos bombardeamentos da NATO, ele trouxe-o para cá.

Bacorada do dia:
“Vê lá se me caiu algum maço de guardanapos do bolso.” (ou o bolso era muito grande, ou os guardanapos eram minúsculos.)

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