Agora algo mais de acordo com os meus gostos literários. O thriller.
Ruth Ware é uma das minhas escritoras de referência, apesar de ainda ter poucos livros publicados. Pelo menos aqui em Portugal. Trata-se de uma das discípulas de Agatha Christie que foi sem dúvida uma referência, não só para escritores britânicos, como é o caso de Ruth Ware, mas também para outros.
Este será de todos o livro mais fraco que li dela. Penso que tenho ainda mais um mas gostei de todos. Talvez este livro esteja ensombrado por um que li esta semana melhor do que este, sem dúvida. Pelo menos mais emocionante. Também de outra escritora britânica.
Falando desta história, ela faz lembrar os filmes de terror em que um grupo de pessoas é subtraído lentamente dos seus membros, um de cada vez. Há alguém mesmo, um personagem deste livro, que faz essa comparação a certa altura. Não me lembro quem.
Os responsáveis por uma aplicação que permite partilha de músicas em tempo real encontram-se num chalé nos Alpes franceses. Eva aproveita para informar os colegas de uma proposta de aquisição da empresa. A partir daí, começa uma espiral de morte, começando pela própria Eva.
Entre os presentes está alguém capaz de matar. Mas quem? Desde o início que a minha inclinação foi no sentido da pessoa que viria a ser a criminosa. Depois a autora baralhou-me um pouco para depois ser confirmada a identidade de quem andava a dizimar os colegas, recorrendo a diferentes expedientes.
O dedo e forte influência de Agatha Christie faz-se sentir com intensidade nesta obra. Nota-se muito onde Ruth Ware foi beber.
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