Há sonhos que parecem tão reais que quando acordamos ficamos confusos por estarmos calmamente deitados debaixo das cobertas.
Sonhei que estava no treino e trazia a mesma roupa de ontem. Então alguém veio ter comigo. Não me lembro quem era mas era mais do que uma pessoa que me preparava uma surpresa.
Disseram para eu vir com eles, mesmo assim como eu estava. Eu argumentei que tinha de ir a casa mudar de roupa e que, se era para ir onde eu estava a pensar, tinha de ir buscar algo muito especial.
As pessoas não deram ouvidos. Então eu ia com a roupa com que estava a treinar há sensivelmente duas horas, imaginem. Nem banho, nem muda de roupa.
Pois bem, não me lembro se tive oportunidade de me arranjar para o grande momento que eu julgava que ia ter.
Ao contrário de mim, surgiu-me na frente quem eu antevia que iria encontrar. Mais uma versão daqueles sonhos que parecem muito reais em que eu encontro o meu craque, o Mehdi taremi. Desta vez ele encontrava-se á civil, digamos assim. Vestia uma camisa xadrez cinzenta, preta e branca e umas calças pretas. Eu provavelmente nem tive oportunidade de vestir outra coisa, pois tresandava a suor de ter treinado.
E lá começámos a enésima conversa que normalmente ocorre em sonhos, pois algo sempre acaba por adiar o encontro na vida real.
Ele trazia duas camisolas e deu-me as duas. Era uma do Porto e uma do rio Ave.
Apesar do embaraço por ter vindo assim sem contar e diretamente do campo, estava muito feliz.
Pena ter acordado.
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