Adoro ler relatos de viagens, especialmente quando os protagonistas que partilham as suas experiências tiveram a ousadia de visitar destinos onde nenhuma outra pessoa no seu perfeito juízo imaginasse sequer um dia lá pôr os pés.
O escritor português José Luís Peixoto meteu na cabeça que queria ir á Coreia do Norte, imagine-se!
Então passou do sonho á realidade e viajou para um dos países mais fechados do Mundo. Um país onde é proibido levar música que se ouve aqui a toda a hora. Também não se podem levar telemóveis e aparelhos com GPS. Livros, esses nefastos objetos, também ficarão do lado de lá da fronteira.
José Luís Peixoto relata nestas páginas acontecimentos incríveis que nos levam a pensar e nos arrancam, ao mesmo tempo, um largo sorriso. Algumas das coisas chegam a roçar o cómico, como a veneração que os nativos nutrem pelos seus governantes, todos da mesma família, e impõem essa veneração a quem vem de fora. E ai de quem coloca para o lixo uma folha de jornal com a fotografia de um dos seus governantes…
Um país muito diferente que nem toda a gente se atreve a visitar.
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