Este livro foi escrito em 1969 mas está muito atual.
Na altura em que esta obra de ficção científica foi escrita, viviam-se várias convulsões sociais com movimentos feministas e movimentos hippies a fazerem ouvir a sua voz.
Hoje vive-se um tempo diferente mas não muito. A autodeterminação de género está na ordem do dia. A intolerância sexual toma conta da atualidade. Vivemos maior liberdade sexual mas essa liberdade não acompanha a abolição dos preconceitos e da intolerância.
Este livro fala de um habitante da terra que vai a um planeta imaginário onde não há diferenças entre homens e mulheres. Aliás, eles nem sabem o que é isso. O mesmo ser comporta-se como masculino numa ocasião e como feminino noutra. A agressão sexual não existe porque só a atração mútua converge para um ato sexual. Não pode haver assédio fora do tempo de acasalamento.
Tal comportamento será uma utopia para os terrestres que veem sexo em tudo e mais alguma coisa.
Já imaginaram como seria a vida na Terra se as pessoas se comportassem assim? Acabavam-se os escândalos, a promiscuidade, quem sabe, a corrupção…
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