Sunday, June 12, 2022

Medo vago

 

Deste sonho, muita coisa se perdeu por eu agora estar impossibilitada de fazer o que fazia antigamente-  apontar logo as  incidências da trama onírica.


Bem, em alternativa sempre poderia gravar mas esqueço-me.

 

Estava eu em casa dos meus pais. Estava fechada no meu quarto com os estores corridos. Algo sinistro se passava na rua. É um sonho recorrente também, este. Passa-se algo e eu tento ficar á margem, esconder-me no meu quarto, se possível e só tencionar voltar quando tudo estiver normal. Já aconteceu isso em mais do que um sonho.

 

Desta vez tinha havido um crime hediondo naquelas imediações. Tinha sido cometido por uma colega minha em legítima defesa. Aparentemente um grupo de indivíduos tentou-a assaltar e ela simplesmente os esquartejou com uma enorme faca. Dizia-se que era sangue por todo o lado.

 

Eu ia pensando sentada na cama. Então eu leio livros policiais e aprecio a obra mediante a cruezado crime e agora dizem-me que há essas pessoas mortas e eu escondo-me?

 

Já aqui tenho dito que na vida real não tenho medo dos mortos mas nos sonhos tenho. É incrível. Por esta ordem de pensamento, um crime real (que era como no sonho eu julgava) tinha da minha parte uma abordagem diferente.

 

Se eu pudesse, jamais sairia á rua, jamais andaria naquela estrada manchada de sangue por mais que a lavassem. E como iria eu encarar essa minha amiga, sabendo que ela tem sangue nas mãos e foi capaz de tirar quatro vidas?

 

Isto tudo pensava eu quando acordei. Aí o pensamento foi outro. Então eu farto-me de fazer meditação para ter sonhos lúcidos, para controlar o subconsciente e ainda não saio de situações como esta?

 

Já dizia o autor do último livro que li: tudo demora o seu tempo e não vamos querer plantar a árvore num dia e no outro colher os frutos.

 

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