Leio agora um livro diferente. Um livro mais voltado para o público adolescente mas que se veio a revelar também uma obra bem interessante.
Astrid Jones é uma jovem como outra qualquer da sua idade. Está no último ano de liceu e adora particularmente as aulas de filosofia. Sócrates e Platão fazem parte da sua vida.
Astrid é uma jovem especial. Ela tem o seu mundo secreto e muitas dúvidas que a assolam, especialmente sobre a sua sexualidade.
A mãe de Astrid é austera e liga muito ás aparências. Sonha casar a filha com um belo rapaz, quer que ela entre na melhor universidade e faz questão de se imiscuir na vida das suas filhas. Claire, a mãe de Astrid, dá-se melhor com a sua outra filha.
Astrid tem um passatempo bastante curioso. Gosta de ver passar os aviões e enviar amor para os passageiros. Imagina as suas vidas. Em algumas partes do livro, é dada voz a alguns dos passageiros cujos aviões passam acima de onde se encontra Astrid. Eles contam as suas histórias que, de uma forma ou de outra, têm algo em comum com a dela.
Este livro fala sobretudo de tolerância. Ainda há dias aqui abordei esta questão da homossexualidade e do quanto afeta quem tem de se assumir e sobretudo as famílias que depositam expetativas muito diferentes nos filhos e ficam sem chão quando descobrem que eles são diferentes.
No caso dos pais de Astrid, eles acabam por aceitar a filha como ela é. A aceitação da família acaba por tirar grande pressão das costas da jovem que pode apenas se preocupar em ser feliz.
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