Tuesday, June 08, 2021

“A mentira Sagrada” (impressões pessoais)

 

Volto a ler um livro de Luís Miguel rocha. Confesso que o acabei há poucos minutos.

 

Hoje tirei o dia para debitar o que penso com base nas questões que os livros me apresentam.

 

Quem lê assiduamente este meu blog já sabe o que penso sobre as religiões. Isto não é novidade para ninguém.

 

Hoje vou refletir sobre esta frase que Luís Miguel rocha escreveu neste mesmo livro: “Deus criou o Homem á sua imagem e semelhança mas é o Homem que cria Deus á sua imagem e semelhança”.

 

Realmente uma frase bem conseguida. Dizem os espíritas que cada um de nós deve ter uma relação com Deus sem intermediários. As religiões, todas elas, se virmos bem, moldam Deus á sua imagem e semelhança.

 

Para algumas religiões, temos de ser misericordiosos e vivermos sem pecado, senão vamos para o inferno. Para outros Deus ama mesmo quem vive no pecado. Para outros Deus perdoa, para outros ainda Deus castiga.

 

Em suma, cada religião moldou Deus. Mesmo cada pessoa, tendo ou não uma religião, molda Deus. Ele não é visível, nunca ninguém o conheceu, logo cada pessoa neste planeta tem uma visão individual dele. Cada um o interpreta à sua maneira. Foi justamente para uniformizar a  perceção que cada um de nós tem de Deus que surgiram as religiões.

 

Pelas religiões em nome de Deus se mata, em nome de Deus se cometem grandes atrocidades. E eu pergunto: Deus manda mesmo matar os seus semelhantes? Deus obriga seres humanos a viverem  existências de dor e sofrimento? Certamente terá algum propósito em dar tudo a uns e tirar aos outros.

 

Ainda falando deste livro em concreto que despoletou mais uma vez estas minhas questões, sabe-se que a igreja Católica é avessa a descobertas arqueológicas que possam comprometer os seus dogmas. Os manuscritos do Mar Morto talvez tenham sido as grandes ameaças á igreja como a conhecemos.

 

Já li muitos livros sobre este assunto. A grande maioria são de ficção mas esta descoberta particularmente deixa a igreja Católica com o coração nas mãos.

 

Luís Miguel rocha inspira-se nestes documentos para criar uma obra onde incrivelmente vemos igrejas a transformarem-se em autênticos cenários de crime organizado onde homens de batina pegam em armas e matam em nome da proteção de uma igreja que outros ameaçam destruir simplesmente com documentos autênticos que devem ser destruídos ou guardados num local secreto no Vaticano onde só alguns terão acesso a eles como se de um poderoso e mortal veneno se tratasse.

 

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