Salvo erro, este é o primeiro livro que leio da autoria de uma escritora polaca. A julgar pela amostra, aguardo ansiosamente pela oportunidade de ler mais uma obra desta escritora ou de outros da mesma proveniência.
Janina era uma senhora idosa que vivia num local isolado onde a caça legal e ilegal marcava presença. Amiga dos animais, a senhora lutava arduamente contra os caçadores e tornou-se vegetariana.
Ao longo de toda a obra, é visível a tentativa de humanizar os animais por parte de janina. Inclusive trava uma luta com o padre, também ele caçador, sobre os direitos dos animais. O padre chega a dizer que é pecado manter um cemitério de animais. Somente os humanos carecem de respeito e da compaixão de Deus.
Janina não se cala e vai mesmo até ás últimas consequências. Pode dizer-se que ela preza mais os animais do que os seres humanos que os maltratam. Esses não merecem perdão, especialmente os que mataram as suas preciosas cadelas a quem ela tratava como membros da sua família.
Esta narrativa é feita recorrendo muitas vezes ao sarcasmo e ao humor. Em alguns momentos me arrancou alguns sorrisos.
Uma forma muito peculiar de abordar um assunto sério como sendo o dos direitos dos animais.
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