Ultimamente tem calhado ler algumas obras da literatura brasileira. Gosto particularmente deste dom natural que os brasileiros têm para contar histórias. Quando as transcrevem, fica agradável de as ler.
Este foi mais um livro que me prendeu. Se fosse vivo, José Mauro de Vasconcelos completaria cem anos em dois mil e vinte e certamente nos teria dado mais excelentes histórias para nos deleitarmos.
Este livro leva-nos a conhecer as profundezas da selva e como vivem os índios. É a história de um homem que cometeu um crime e cumpriu pena na selva a tomar conta dos índios. O seu melhor amigo era um menino índio que nunca o abandonou, mesmo quando ele o afastou já numa fase de plena loucura e desvario.
Ao longo das páginas deste livro, vamos viajando nós próprios pela selva e vamos também fazendo parte desta narrativa. O autor faz também com que dê a impressão de estarmos a ver os cenários onde se passa a narrativa. É isto que distingue um bom escritor.
Apesar de não ser uma história de grande ação e suspense, acaba por prender o leitor porque é passada num ambiente muito peculiar. Faz mesmo com que o leitor se sinta parte da história.
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