Estou de volta à não ficção e desta vez leio um livro que relata o colonialismo português em Moçambique pelos olhos de uma adolescente.
Completamente sem filtros, isabela figueiredo dá-nos a conhecer o seu diário com os seus pensamentos mais íntimos sobre a sexualidade, o racismo e as relações entre pessoas num Moçambique prestes a se tornar independente.
A autora acaba por regressar a Portugal para casa da avó perto de Óbidos. O pai ainda fica em Moçambique.
Isabela não entende porque ela e os negros têm de ser diferentes. Os papeis sociais destinados aos negros e aos brancos, aos homens e ás mulheres eram para ela uma intrigante incompreensão.
Apesar de muito jovem, já fervilha no seu pensamento um sentimento de humanismo e de igualdade. O seu pensamento contrasta com o do seu pai marcadamente machista e racista.
Um relato verdadeiro dos tempos em que os portugueses ainda povoavam Moçambique.
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