Wednesday, May 24, 2017

Festival Eurovisão 2017- Semifinal 2

E a Europa das canções acabou, de certa forma, por se redimir das canções excessivamente comerciais que deixou seguir em frente para a final do próximo Sábado. Esta segunda semifinal vem dar mais sumo, mais diversidade ao Festival que seria de muito fraca qualidade se estas canções não passassem.

Na verdade, só quem pensa que o Festival deve ser música pop, é que deve ter julgado que a primeira semifinal era mais forte do que esta. Bem, vou acreditar que disseram isso simplesmente porque era nessa semifinal que estava a nossa canção. É que nem se compara com a segunda!

Vou falar aqui das canções que passaram e que acrescentarão algo ao evento eurovisivo deste ano. Há que destacar a Bielorrússia. Era a canção que eu queria que passasse por ser uma canção que lembra outros tempos em que o Festival Eurovisão era genuíno e cativava mais do que agora. Depois a Hungria também deveria passar pelos mesmos motivos. Querem uma canção mais tradicional do que esta? Eu não gosto da canção húngara mas fazia falta na final uma canção que representasse um povo verdadeiramente. A Roménia traz-nos uma canção diferente que, uma vez passada à final, é daquelas que pode ser uma surpresa pela negativa ou pela positiva.




A canção mais bonita desta semifinal veio da Croácia. Foi cantada por um senhor que não prima muito pela beleza física mas...que importa isso? Completamente rendida a esta canção. Muito bonita mesmo. Um verdadeiro hino! Também vai para a final.


Sabem do que me lembrei ao ouvir este representante da Croácia? Desta música e deste senhor. Acho que fiz um post sobre isso há muito tempo mas não tenho a certeza. Sei que um dia, ia a ouvir esta música e lembrei-me de que sempre tive a ideia que era cantada por duas pessoas. Depois fui confirmar e fiquei embasbacada. Era ele sozinho a cantar. Ah, eu penso que ele também foi ao Festival Eurovisão mas não me lembro em que ano foi. Ele é alemão, por via das dúvidas.


Honra agora a quem não passou, se é que se pode dizer assim. Começo com um miúdo que não sei que idade tem. Dizem que tem dezassete anos mas tenho as minhas dúvidas. Com esta vozinha? Eu dava-lhe aí uns catorze anos.


Por último, vou aqui exemplificar na prática o que eu tenho vindo a dizer ao longo destes últimos anos- antigamente é que o Festival era bom. Para isso vou contar com a ajuda de alguém que participou este ano e que também participou...em 1998. Apresento-vos Koit Toome da Estónia. Vejam as duas participações dele e tirem as vossas conclusões!



Palavras para quê?











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