Saturday, October 13, 2012

O disparate onírico regressa em força

Por onde começar? Não me consigo recordar da ordem exacta dos acontecimentos do meu sonho.

Tento começar pelo regresso à minha sala de aulas onírica. Já toda a gente que acompanha estas lides dos meus sonhos está farta de saber que é sempre a mesma, vá lá saber-se porquê.

Falava-se de projecção astral. O professor disse que bastavam dez minutos imóvel só a sentir a nossa respiração para logo nos sentirmos ir. Eu disse que seria mais fácil tentar através de um episódio de paralisia do sono, tal como fiz da outra vez. Ele disse que assim também dava realmente.

Estávamos numa aula que era tudo, menos uma aula. Descarregava embrulhos de livros. Havia uma caixa enorme com aqueles livros ampliados que tinham expirais. Eu estava muito admirada porque aqueles livros eram para a minha irmã e ela já os havia pedido há muitos anos.

Passaram-me um telemóvel que era o meu do trabalho. Ouvia-se uma voz feminina e uma masculina a discutirem. O homem tratava a mulher mesmo muito mal. Eu estava embasbacada porque o homem tinha passado há poucos minutos por mim e mostrava um ar bem-disposto. O elemento feminino deste elenco onírico é uma médica. Nunca na vida real os dois poderiam contracenar. Só mesmo em sonhos.

Regressava de férias a um edifício que habitava. Tudo estava fechado. Não podia entrar com as minhas coisas. Cheirava intensamente a tinta. Depreendi que, enquanto decorreram as férias, se aproveitasse para fazer umas obras no edifício mas, qualquer obra que se preze, tem o condão de melhorar o bem-estar da casa, não transformar a vida num inferno como aconteceu com estas obras.

As escadas estavam muito estranhas. Ora se as escadas não tinham de ser estranhas, inseguras, em risco de derrocada e tudo mais nos meus sonhos.

Eu tinha subido. Descer é que era o problema. Os meus pés tocavam o vazio. Os meus passos eram inseguros. Estava com medo de descer e estava irritada. Os degraus da escada eram tão estreitos, que mal davam para assentar um pé.

Já cá em baixo, olhei com horror para a escada. Faltavam-lhe mesmo degraus, outros estavam tortos, outros estavam partidos e…claro que não havia corrimão. Nos meus sonhos com escadas nunca há corrimão.

Eu disse que estava com pressa para ir tomar banho. Tinha um encontro com um amigo às onze horas. Isso era verdade na vida real. Passei as portas de vidro do edifício que davam para a casa de banho que ficava depois de se passar por outras divisões. Ainda me mandaram para trás porque primeiro tinha de ver obras de arte feitas por um amigo nosso com…cubos mágicos. Aqueles eram cubos mágicos feitos com pedras de muitas cores e não eram bem cubos. Estavam guardados numa sala onde havia três marquesas para massagens e uma estante com loiças e coisas velhas guardadas.

Acordei com a sensação de que já era tarde e o telemóvel ainda não tinha despertado. Afinal ainda era cedo.

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