Thursday, August 25, 2011

Viagem até Telheiras

Este Sábado começaria bem cedo, por volta das seis e um quarto da manhã, com uma viagem de Expresso até Lisboa.

O objectivo era participar numa reunião de trabalho agendada para este dia numa enorme superfície comercial situada em Telheiras. Nunca vi um supermercado tão grande na vida!

Comecemos pelos preparativs para mais uma emocionante vigem a Lisboa. Devo dizer que não gosto da cidade de Lisboa por ser muito caótica e pouco segura, na minha opinião. Quando tenho de me deslocar até lá, ninguém me irá apanhar em transportes públicos porque tenho medo de assaltos e de violência.

Desta vez iria para uma zona onde sempre tenho ouvido dizer que havia grande criminalidade. Isso não me preocupava porque estaria pouco tempo na rua e, além disso, ainda era um pouco cedo e não haveria muita confusão nas ruas.

A viagem de Expresso decorreu calmamente. Passei a viagem a ouvir música e aproveitei para passar por sono antes das emoções que me esperavam em Lisboa.

Já há uns dois ou três anos que não me deslocava a Lisboa e já não sabia bem onde apanhar um táxi na estação de camionetas de Sete Rios. Andei com umas pessoas a ver onde era a praça de táxis e lá arranjei um táxi para viajar até ao meu destino.

Chegada a Telheiras, fiquei deslumbrada com a imponência daquele Pingo Doce. Nunca tinha visto um daquele tamanho. Aquilo era enorme e confuso por dentro.

As maiores dificuldades nesta minha aventura foram vividas precisamente dentro do edifício. Aquilo era uma cidade dentro de outra idade, digamos assim. Era fácil uma pessoa se perder ali dentro.

Ressalve-se o facto de ter passado por escadas rolantes que estavam desligadas. Nunca tinha visto tal coisa. Elas eram uma autêntica rampa.

Indicaram-me o caminho para os bastidores daquele enorme hipermercado onde funcionavam instalações logísticas. Foi aí que quase caí de espanto. Uns dias antes vi aquele corredor em sonhos. Tal e qual. Isso passou-se na primeira noite que passei em S. Martinho do Porto. O sonho não era relevante para ser contado. Apenas havia a imagem de um corredor cinzento, com portas de salas cinzentas e com avisos. Foi aí que encontrei alguns médicos que envergavam batas brancas. Nesse dia nem sabia que iria até lá. Nem fazia ideia que aquele corredor existia. Pouco alterado oniricamente, lá estava à minha frente.

Os médicos não me iriam aparecer de batas brancas como vi no sonho mas estavam presentes e foi uma oportunidade de lhes ver os rostos. Antes de a reunião se iniciar, houve tempo para tomar um café e para se procederem a apresentações.

A reunião começou. Saquei de um caderno e de uma caneta e tirei apontamenos de tudo o que foi discutido.

Igualente presentes na reunião estavam outras duas colegas que desempenham as mesmas funções que eu desempenho. Foi uma oportunnidade para trocarmos ideias de forma rápida.

Como tiha um evento agendado para minha casa nessa mesma noite, tive de regresssar antes de a reunião terminar. Uma das minhas colegas também teve de regressar mais cedo e apanhámos juntas o mesmo táxi.

Ao entrar para o táxi, bati com a nuca no tecto. Depressa esqueci a dor e continuei a conversar com a minha colega.

Quando cheguei à estação de camionetas de Sete Rios, pedi ajuda a um polícia que me indicou a bilheteira. Esperei ainda durante cerrca de um quarto de hora pelo expresso que me traria de volta a Coimbra e iniciei a viagem de regresso.

Tudo havia corrido bem. Estava espantada com a grandeza daquele supermercado. Era, sem dúvida, diferente de tudo o que tinha visto.

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