Sunday, August 21, 2011

Crimes divertidos

Foi uma noite muito agitada em que acordei diversas vezes sobressaltada e...com frio, imagine-se.

Os sonhos também foram ponteados com algumas incidências bem estranhas.

Alguém me descreveu com recurso a imagens uma morte ou simplesmente um desfalecimento ocorrido numa sala de aulas algures na Islândia quando essa pessoa lá esteve a estudar. Nas imagens via-se alguém estendido no chão, envergando umas calças de ganga azuis claras e camisola preta. Ao lado do corpo havia um líquido castanho no chão. Seria algum tipo de secreções ou seria veneno? Na verdade fartei-me de sonhar com islandeses nessa noite.

Sonhei que na Avenida Humberto Delgado me desviava de...comboios e de um tractor daqueles que costumam trazer a maquinaria de lavrar a terra atrelada atrás. Estava na paragem do autocarro e tive de correr e entrar à pressa na farmácia porque já sentia o frio da carroçaria do tractor a roçar-me nos braços.

Estávamos sossegadamente sentados na sala em minha casa. Tal como aconteceu num sonho que tive há dias, através do vidro martelado da porta, vi a luz intermitente de um semáforo de ambulância mas aquele semáforo era de um tom mais esverdeado do que azul. A minha mãe foi ver o que se passava e depreendeu que se tratava do semáforo de um carro funerário. Para além da luz do semáforo, também se fazia notar uma enorme algazarra na rua. Só mesmo em sonhos é que os carros funerários têm semáforos.

Quando chegámos à rua, deparámo-nos com um....cortejo carnavalesco. As pessoas que ali estavam naquele início de noite envergavam vestes coloridas e apresentavam as caras pintadas.

As pessoas e a viatura prosseguiram a sua marcha barulhenta enquanto nós olhávamos tudo o que estava a acontecer com estupefacção.

Quando todos se afastavam, reparei então num jovem que jazia inanimado no asfalto. Era um tal de Fonseca.

Chegámos junto dele. Havia indícios de que tinha sido envenenado.

Que loucura!




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