Tuesday, November 12, 2024

Nos sonhos nunca me despacho

 

Deitei-me cedo esta noite, até para compensar o défice de horas de sono no fim de semana pelos mais variados motivos. No domingo deitei-me tarde porque o Benfica ganhou ao Porto.

 

Não admira que  chegasse ás dez horas já na cama. Até me esqueci de carregar o telemóvel.

 

Os sonhos não deram tréguas. Se é normal haver por vezes pessoas que aparecem nos sonhos para me irritarem, outra característica é eu nunca me despachar quando há   urgência em chegar a algum lado.

 

Desta vez havia uma corrida na minha terra e eu á procura de roupa, de calçado, de ir á casa de banho…

 

Para piorar as coisas, ia pela ladeira acima e cruzei-me com um colega meu que estava a aquecer para a prova. Ele que não corre. O pior é que, como habitualmente nos sonhos, as pernas não me obedeciam. Parece que dava um passo á frente para dar dois atrás.

 

Nunca mais lá chegava. Se a andar era assim, imaginem a correr…

 

Monday, November 11, 2024

Dois curtos episódios oníricos

 

Passam-se por vezes dias ou mesmo meses sem que um só registo onírico seja relevante. Nesta altura, a atividade do subconsciente fervilha.

 

Retiro desta noite dois pequenos apontamentos isolados.

 

Havia um torneio de Goalball. Estávamos a treinar. Eu tinha de arremessar uma bola muito diferente. Era uma espécie de bola de Futebol maior com losangos azuis e brancos. Tinha o braço de tal maneira paralisado e algo esquisito, que demorava uma eternidade a  apanhar balanço e a lançar a bola. Estava a exasperar.

 

Noutro  sonho passava por um local em obras- o normal aqui por Coimbra. Ia no passeio quando comecei a ouvir pedras a caírem para a zona onde eu ia a passar. Estavam a escavacar qualquer coisa. Eu tive de me afastar do passeio e seguir pela estrada. Era quase noite e a estrada estava algo molhada. Decerto tinha chovido. o passeio também estava algo escavacado por causa dessas obras.

 

Como é que não hei-de nesta altura de andar cansada durante o dia?

 

Emoções antes da pausa

 

Esta  jornada 11 da primeira Liga tinha dois grandes pratos principais. Os chamados quatro grandes iriam jogar entre si. Subtilezas do sorteio…

 

Em Braga, na despedida de Rúben Amorim, a caminho do Manchester United, o Sporting esteve a perder por 2-0 mas os jogadores deram uma resposta musculada para oferecerem uma vitória no adeus do seu treinador. Acabariam por marcar  quatro golos. A novidade aqui é que  Gyokeres não marcou.

 

O jogo grande é sempre um Benfica-Porto. No Estádio Da Luz, novos ventos sopravam. Ventos de mudança. Noutros tempos não muito distantes, já se jogava fora de campo, lavando roupa suja na Comunicação Social e vindo á tona notícias que pudessem destabilizar o oponente. Agora o Futebol acaba por ser mais importante. Outros dirigentes, outras formas mais corretas de abordar o jogo. O resultado é um Futebol que vale bem o preço do bilhete. Acabam as picardias, os casos, os episódios que duram para além do apito final. Os jogadores de ambas as equipas apenas se importaram com a beleza do jogo.

 

Os adeptos portistas mais agarrados a outros tempos não muito longínquos não acham o mínimo de piada a este novo clube que ressurge e vem para competir com todo o respeito e ética. Perdeu por 4-1, resultado de uma noite inspirada de Di Maria e seus pares e de algum  cansaço dos portistas que tiveram menos um dia de descanso do que o Benfica no rescaldo das competições europeias.

 

Há sessenta anos que o Benfica não vencia o Porto marcando quatro golos. Eusébio e José Augusto marcaram dois golos cada nesse jogo. Os acólitos de Pinto Da Costa já se manifestaram porque o antigo presidente dos azuis jamais sofreu tão expressiva derrota do rival de Lisboa. O normal era marcar quatro ou mesmo cinco como aconteceu na época passada. E não foram mais porque Diogo costa impediu muitas vezes que a bola entrasse. Por outra vez a bola foi ao poste.

 

Escusado será dizer que o destaque desta semana vai para o Jogador Número Onze do Glorioso SLB. Quando ele aparece, as outras equipas que se cuidem.

 

Pausa nas emoções fortes. Viramos agulhas para o Futebol de seleções.