Thursday, December 10, 2020

Por ali não se passa

 

Este é um sonho muito recorrente- incêndios nos arredores de minha casa.

 

Desta vez tinha ido passar o fim de semana à terra. Durante os últimos dias, o mesmo fogo reacendera-se vezes sem conta, mas agora a situação parecia controlada.

 

Antes desse regresso a casa tinha estado na ACAPO com uns amigos a partilhar música do meu computador. Alguém estava a ouvir todas as músicas que tinha no computador.

 

Esse fim de semana passou e deu para matar saudades da feijoa que tinha ficado em cima do muro. Eu despedia-me dela. Sabia que não a ia voltar a ver.

 

Um técnico da ACAPO veio-me buscar. A MINHA MÃE FARTAVA-SE DE CARREGAR COISAS PARA O CARRO. EU AINDA ACRESCENTEI UNS HALTERES AZUIS DE BAIXO PESO. Depois ele acabou por me levar de mota com todas as coisas atrás.

 

A minha dúvida era se ele me ia levar ao autocarro ou diretamente a Coimbra. Se fosse a segunda hipótese, não chegaria a tempo a Lisboa.

 

Nem a Lisboa nem a Coimbra. Chegados à rotunda, vimos grande aparato. Altas labaredas engoliam uma casa. As pessoas gritavam que talvez o dono da casa estivesse lá dentro. Ainda era cedo e provavelmente estava a dormir. O fogo tinha reacendido e com uma força tremenda. Faúlhas voavam na minha direção. Uma DELAS AINDA ME ACERTOU. Senti o Calor ardente.

 

Ao fim de algum tempo, lá conseguimos passar a muito custo. Era incrível a multidão que ali se tinha juntado. Mesmo com a pronta intervenção dos bombeiros e com o fogo já extinto, as pessoas não arredavam pé. Agora falava-se de tudo e mais alguma coisa.

 

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