Thursday, March 22, 2018

Provas de tiro para deficientes visuais

Há pouco, vi eu um post no Instagram de um atleta portador de deficiência português que alcançou uma medalha em prova de tiro. Logo pensei que, certamente, não seria deficiente visual, pois nunca ouvi falar em provas de tiro para nós.

A minha mente começou a trabalhar a alta velocidade, à velocidade da projeção de uma bala pronta a acertar num alvo. Cheguei à conclusão que não seria impossível haver a prática de tiro para deficientes visuais. Parafraseando o lema da ACAPO: “Queremos, Podemos”.

O segredo seria adaptar. Pois não jogamos nós desportos com bola? E como sabemos onde está a bola? Precisamente através de guisos que a própria bola tem e que fazem barulho quando ela se desloca.

Estive a pensar e acho que seria facílimo adaptar o tiro à deficiência visual. O som também seria a chave. Seria necessário não haverem categorias. Todos os atletas competiriam de olhos vendados, tal como no Goalball. Haveria uma enorme superfície (uma parede?) onde estaria um alvo normal, só que o alvo emitiria um som ou vários sons. Restava ao atleta distinguir onde está o alvo através do som e disparar para onde julga que ele está.

E que som emitiria o alvo? Bem, eu pensei num som semelhante ao de um alarme mas mais baixo. Depois teria diferentes sons quando o atleta disparasse que correspondessem à pontuação.

Os juízes e outras pessoas que lá estejam a monitorizar as provas tinham era de se recolher para trás do atleta. Isso seria imprescindível. Aliás, nem seria preciso dizer-lhes onde deveriam estar quando o atleta estivesse a disparar a sua arma.

Que tal acham das minhas ideias peregrinas?

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