Eu farto-me de puxar pela cabeça e, por mais voltas que dê à
minha memória onírica, não consigo encontrar mais nenhum outro sonho tendo como
cenário o quarto dos meus pais.
Este sonho conta-se em poucas linhas. Havia festa na aldeia
e estava uma bela noite de luar, daquelas com que Agosto por vezes nos brinda.
Eu não tinha ido ao arraial mas queria ver o fogo-de-artifício.
Mais uma vez, admirava-me da extrema luminosidade daquela noite. Nunca tinha
visto coisa igual. Devia ver-se melhor na rua naquela noite onírica do que nalguns
dias de Ceu cinzento.
O fogo-de-artifício começou e eu estava a tentar filmar. Queria
filmar o fogo e também aquele Céu, aquela luz. Estava mesmo muito alegre naquela
noite junto à janela do quarto dos meus pais. Simplesmente não sei explicar.
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