Ler romances de época ou romances históricos é uma
mais-valia em termos de enriquecimento cultural para mim. As invasões
napoleónicas foram uma época da nossa história à qual Portugal também não
passou despercebido.
O norte-americano William Dietrich leva-nos até aos
primeiros tempos de Napoleão e à sua ambição de conquistar o Mundo. Para isso
necessita de conquistar o Egipto em busca de poder e sabedoria para poder
prosseguir e governar o Planeta sem qualquer obstáculo a impedi-lo.
Como não podia deixar de ser, o protagonista desta obra até
nem é Napoleão…é um americano que com ele segue rumo ao Egipto depois de ter
ganho um medalhão misterioso num jogo de cartas. O medalhão é o mesmo, ou será
o mesmo, daquela obra que tanto gostei de ler e que se chama “A Quarta Aliança”.
Esse medalhão permanece em paradeiro desconhecido mas sabe-se que foi pertença
dos Templários em tempos passados. Os Templários, sempre os Templários!
Sempre esforçando-se por esconder o medalhão, Gage, vive inúmeras
aventuras lá pela terra dos faraós e embrenha pelos mistérios das pirâmides. Eu
sempre ouvi dizer que as pirâmides foram mandadas construir pelos faraós (uns
senhores com o fascínio por obras grandiosas e que toda a gente possa ver). A
finalidade era ali serem sepultados juntamente com os seus familiares. Se lá
escondiam tesouros? Sim, escondiam. Os Antigos Egípcios levavam tudo com eles
quando morriam. Era natural que também levassem os seus tesouros. Lembro-me de
ter lido algures que as crianças quando morriam também levavam os seus
brinquedos de madeira, à época, já bastante elaborados.
A obra é extraordinária, pena é o seu final mas não se pode
ter tudo. Gostei bastante de a ler.
Passo agora para a não ficção e debruço-me na temática das
armas biológicas. Vamos falar de carbúnculo e de botulismo. Querem?
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