Wednesday, December 19, 2012

Natal, convívio, animação, reencontros, troca de prendas…

Realizou-se ontem, mais uma vez em Santarém, a nossa festa de Natal.

Partimos de Coimbra pela tardinha. Teríamos de estar em Santarém por volta das cinco da tarde para uma reunião. À medida que caminhávamos para Sul, o tempo ia ficando cada vez mais cinzento e chuvoso. Fazia-se também sentir algum nevoeiro.

Depois da reunião, houve tempo livre para encontrar algumas pessoas que já havia conhecido no ano passado (nessa altura não houve tempo para nada) e para conhecer outras com quem habitualmente falo mas nunca as vi pessoalmente.

Sempre fui habituada a ouvir rádio desde pequena e sempre tentei imaginar como eram as pessoas do outro lado. Hoje essa magia da rádio perdeu-se um pouco porque as novas tecnologias já permitem uma aproximação com os animadores e esse exercício imaginativo pura e simplesmente não existe.

Por enquanto, os telemóveis de que dispomos ainda não permitem ver com quem falamos do outro lado, apesar de eu um dia ter sonhado que já conseguia fazer isso. Ainda virá longe esse dia. Enquanto isso não acontece, vamo-nos encontrando em eventos como este. Claro que não deu para falar com toda a gente. Éramos muitos.

Fiquei espantada com a incrível semelhança entre três colegas. Para me complicarem a vida, ainda usavam roupas semelhantes, escuras. Lá se iam as minhas referências.

Por ali estivemos a cavaquear, a contar histórias. Pode-se dizer que eu espalhei por ali o meu charme contando alguns episódios que se passaram ao longo do ano e que foram caricatos ou divertidos.

Mais uma vez ficam admirados da minha capacidade para decorar nomes e outras coisas. Eu penso que não faço nada de extraordinário mas para toda a gente é-o. Parece que esse meu “dom “ tem vindo a espalhar-se. As pessoas não sabem é que eu não tenho uma relação muito boa com números, orientação e outras coisas do género.

Estávamos nós ali a confraternizar. Ao lado havia aquilo a que eu chamo um antro de perdição. Por esta altura do campeonato já devem saber que eu chamo antro de perdição a um local onde se vendem livros porque vou para lá desgraçar-me. Fatal como o Destino.

Claro que comprei um livro e juntei-me ao grupo que já tinha mais elementos que não conhecia. Estava sempre atenta ao facto de eles se poderem afastar e eu ficar ali perdida. Não domino o espaço ali. Um colega nosso veio ter connosco e disse que tinha ali comprado também um livro para a troca de prendas. Eu logo disse que essa prenda me havia de calhar.

Fomos para o jantar. Comecei por petiscar camarões que estavam bem tenros e suculentos. Descascavam-se bem. Depois, tal como no ano passado, optei por bacalhau com broa que também estava uma delícia.

Um duo de acordeonistas vindo da Lourinhã animou o jantar enquanto não chegou a tão ansiada hora de recebermos os presentes.

Por incrível que pareça, o presente que me calhou foi mesmo o tal livro que o meu colega disse que tinha comprado momentos antes. Curioso! Só me falta calhar agora o Euromilhões.

Tivemos de deixar a festa mais cedo porque havia que colocar pés ao caminho até Coimbra. Estava uma noite fria e com nevoeiro em Santarém. Na viagem de regresso reinou a boa disposição com a música que passava no rádio do carro a dar o mote.

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