Wednesday, June 30, 2010

De tudo aconteceu neste sonho



Há que tempos eu não relatava um sonho algo cómico e bem disparatado! Já tinha saudades destes sonhos que não sei de onde surgem e que deixam uma pessoa a pensar e a sorrir quando acorda.

A primeira parte deste sonho passa-se comigo a ver um noticiário ou um programa específico dos muitos que passam sobre o quotidiano da Selecção Nacional na África do Sul. Nessa reportagem passava como som de fundo a canção “A Minha Casinha” dos Xutos & Pontapés. Daniel Carriço estava na Selecção (quando acordei fiquei com dúvidas se o central do Sporting havia ou não sido convocado mas não foi mesmo). O treino decorria debaixo de um Sol escaldante na África do Sul (mentira que lá até é Inverno, só por acaso). De repente a música que está de fundo mudou de ritmo e viu-se na imagem o jovem jogador a sentir-se mal devido ao calor. Depois vem o médico da Selecção acalmar as hostes que nada se passou e que aquela indisposição se deveu exclusivamente às altas temperaturas que se faziam sentir.

Acordei pouco passava das quatro da madrugada. Tinha de adormecer depressa, que estavam aí as seis e meia para eu me levantar. Em duas horas volta-se a sonhar com muito disparate, tal como aconteceu mas eu prefiro mil vezes estes sonhos disparatados a ter pesadelos como um que eu tive na semana passada e que também aqui foi descrito.

Se o primeiro sonho era um primor de disparate, então que dizer deste segundo? Era de manhã e estava em casa a preparar-me para ir de volta para Coimbra. Ainda iria trabalhar nessa manhã. Ia lá não sei quem a casa e a minha irmã ficou de fazer um apetitoso bolo recheado de chocolate por cima. O bolo estava a demorar e eu tinha de me ir embora.

Quando finalmente o bolo foi servido já eu estava atrasada e sem tempo de tomar banho ou mesmo mudar de roupa. Fui assim toda porca como estava.

Ia toda envergonhada para o trabalho a questionar-me como iria fazer. Quando cheguei vi para meu agrado que havia lá roupa interior à venda. Entre as diversas peças de roupa existiam uns boxers muito folclóricos roxos ou cor de rosa. Na dúvida se me serviam ou não, fui experimentá-los. Não sei porquê, tive de os cortar. Lavei-me à gato e lá os vesti.

Parte dos meus antigos colegas de formação estavam a trabalhar comigo e nesse dia apareceu a técnica do Gabinete de Apoio Às Saídas Profissionais da ACAPO que começou a distribuir recados aos meus colegas, ou a pregar sermões, dependendo da perspectiva. Diz ela para um colega meu:
- “Tu de certeza que não ficas! Sais sempre antes de acabares o que tens para fazer…”

O despertador tocou. Era hora de despertar para mais um dia que, apesar de ser feriado, iria ser um valente dia de árduo e aturado trabalho.

No comments: