Grogue

Este Post é ele próprio a situação do dia. Ontem foi um dia marcado pela recolha de sangue. Logo de manhã uma carrinha do Instituto Português do Sangue foi- nos buscar para irmos dar sangue. Depois de preenchermos todas as burocracias necessárias, chegou-se à conclusão que desta vez eu podia dar sangue. Era a primeira vez! Não estava com medo. A recolha decorreu sem incidentes. O pior veio depois. Estava a comer um pão muito descansadinha enquanto falava com um colega quando uma sensação estranha se apoderou de mim. A visão começou a ficar turva e sentia o corpo pesado. Deitaram-me em cima das cadeiras à entrada e começaram a abanar com um prato de plástico. Eram duas ou três enfermeiras que ali estavam ao meu redor. Melhorei um pouco, mas depois já sentia arrepios e uma certa fraqueza. Foi então que me levaram para a sala onde era a recolha de sangue. Tinha a tensão baixa e a pulsação a 42. As enfermeiras resolveram chamar o médico enquanto me foram dando um café num copo de plástico. Aos poucos tudo foi voltando à normalidade e eu pude seguir na carrinha. Fui para casa descansar algumas horas. Não consegui dormir, apenas ganhei forças para ir de fim-de-semana. Toupeira de um raio que nem para dar sangue tem jeito!

Já na Rodoviária apanhei um susto. O meu leitor de Mp3 teimava em não ligar. Tinha-lhe acabado de mudar as músicas e ele estava a funcionar e agora não ligava para eu ir a ouvir música durante a viagem. Foi preciso eu tirar-lhe a pilha e voltá-la a colocar para ele voltar a dar sinal de vida. E assim estava tudo pronto para mais um final de uma semana que foi algo conturbada a vários níveis.