Thursday, March 30, 2006

Falta de civismo

Como é que é possível que as pessoas tenham tamanha falta de respeito a ponto de estacionarem os seus veículos mesmo em sítio por onde sabem que vão passar deficientes visuais? Ou será que sejam eles próprios tão cegos que nem reparam na placa da ACAPO que ali está? Ou então desconhecem o que significa a sigla, mas o logótipo de uma mão segurando uma bengala branca desfaz qualquer tipo de dúvidas.

Os automobilistas pura e simplesmente se esquecem que as pessoas deficientes visuais têm de passar por ali. A essas pessoas devia ser colocada uma venda nos olhos e deviam ser obrigadas a passar pelo local onde estacionaram o seu automóvel. Eu queria ver! Ia ser um espectáculo!

Vem isto a propósito de um jipe que hoje de manhã estava a dificultar a passagem aos meus colegas que têm mais dificuldade. Estava mesmo ali por onde eles haviam de passar. Estivemos para chamar a polícia para o ir rebocar. Como os meus colegas disseram: foi alguém que foi à Philips e “só não levou o carro para dentro da loja porque não pôde”. E se por acaso àquela pessoa que teve preguiça de estacionar o jipe noutro local onde não estorvasse tivesse de ir a pé ou de autocarro para a esquadra da polícia. Nós iríamos achar imensa piada e serviria de exemplo para outras pessoas que fazem o mesmo. É que, infelizmente, a falta de civismo existe por todo o lado. As pessoas deviam-se de convencer que podem estar a prejudicar outros com a sua atitude de menor esforço. Todos os dias se encontram carros estacionados onde não deviam: em cima dos passeios, a barrar entradas, onde não se pode passar à vontade...

Situação do dia:
Eu sou um desastre em tarefas domésticas. Aqui lavo a minha roupa, mas costumo “demolhá-la” em lixívia até eu chegar. Ontem tive uma surpresa! Qual não é o meu espanto quando olho para uma toalha e vejo que ela tinha mudado de visual. É isso mesmo! De azul passou a azul e branca ou azul e azul mais claro. O engraçado é que eu já tinha posto aquela toalha na lixívia e nunca lhe tinha acontecido nada senão ontem.

Bacorada do dia:
“Um plebeu é um playboy”.

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