No outro fim de semana um grupo de pessoas da ACAPO- Centro organizou uma visita ao Alentejo, mais propriamente a Évora. A viagem foi espectacular, apesar de eu ter ficado sem os auscultadores do meu leitor de Mp3 que se partiram não sei como.
O Alentejo é um lugar onde há muito para descobrir em termos de património e de história nacional. O nosso primeiro ponto de paragem em terras alentejanas foi em Vila Viçosa onde visitámos o Paço Ducal com todo o seu requinte e as suas luxuosas peças que em tempos pertenceram aos nossos reis.
Andámos a passear um pouco por Vila Viçosa antes de partirmos definitivamente para Évora . Nunca vi tanta laranjeira junta. Ainda fomos à igreja de Nossa Senhora da Conceição e ao castelo.
Já em Évora visitámos quase todos os monumentos que havia para visitar- com especial destaque para o Templo de Diana e para a Capela dos Ossos. Este último local causava uma certa curiosidade em toda a gente e um certo pavor na minha irmã que tem medo dos mortos. Mas lá dentro o pessoal deleitava-se com a singularidade daquela construção revestida de ossadas humanas que estiveram sepultadas em diversos cemitérios do Sul do País. Posteriormente nas fotos que tirei pude ler “Tavira” escrito numa caveira.
Fomos vagueando pelas ruas da cidade à procura de recordações enquanto íamos vendo como eram as casas por ali- tenho dezenas de fotos de casas e monumentos- mas as ruas estavam desertas. Apenas se viam de quando em vez alguns grupos de turistas estrangeiros, sobretudo junto ao Templo de Diana.
Foi enquanto vagueávamos pelas ruas que se deu a situação mais engraçada da viagem: na Praça do Giraldo encontrámos um cão que nos acompanhou desde então para todo o lado. Parecia um guia turístico! Era curiosa a forma como o cão se colocava entre os elementos do grupo, ia ficando para trás, voltava para a frente...parecia estar a verificar se estava toda a gente ali. O pessoal parava nas lojinhas de recordações e o cão ficava num ponto da rua à nossa espera. Em algumas ocasiões pensámos que nos tínhamos livrado daquele guia tão original, mas ele lá estava à espera de quem foi comprar algo para levar como recordação. Eu consegui filmar um pequeno trajecto que aquele cão de Évora fez ao nosso lado. Foi incrível!
A meio da tarde regressámos a Coimbra. Esperava-nos mais uma árdua semana igual a tantas outras. Neste fim de semana levei a máquina fotográfica para casa e recordei aquelas belas imagens que ia passando para o ecrã do computador. Estão lá imagens fabulosas! Aquele céu tão azul, aquelas casas antigas e brancas, os monumentos...Algo para recordar mais tarde!
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