Konsalik leva-nos aos campos de trabalhos forçados na Sibéria em inícios dos anos oitenta.
O Comunismo já estava em decadência, antecipando o colapso da União Soviética que veio a acontecer alguns anos mais tarde.
Um padre enviado pelo Vaticano para a Sibéria para a construção de gasoduto morreu num acidente de trabalho e o padre alemão Stefanos é chamado por Roma para o substituir na missão de levar a palavra de Deus aos prisioneiros.
Stefanos é agora Viktor, um ucraniano que vai conduzir um camião de produtos frescos. Ele engendra uma forma de propagar a Fé sem que desconfiem que ele é na verdade um padre. Evolve-se com duas mulheres que morrem de paixão por ele e lutam ambas pelo seu amor e conhece muita gente boa e outra pouco recomendável, do mais baixo que há num Ser Humano. Mesmo esses o padre consegue ludibriar e até conquistar.
Num local pejado de miséria e sofrimento, Stefanus ou Viktor resolve criar em pleno campo uma companhia de teatro, dispondo de poucos meios e aproveitando as habilidades de cada um dos que fazem parte do campo. A fé é inabalável. Ele sorrateiramente introduz a palavra de Deus nas peças de teatro de autores russos conhecidos, ludibriando os mais duros e intransigentes comandantes do campo.
A partir daí, começou a haver vida num local tão cinzento e comandado pela mesquinhez e pela corrupção.
No comments:
Post a Comment