Monday, October 31, 2022

“E Todavia” (impressões pessoais)

 

No outro dia, aquando da morte de Ana Luísa Amaral, andava desesperadamente á procura de livros dela. Não sabia que tinha este.

 

Foi com Ana Luísa Amaral que aprendi que um poema não deve estar amarrado àquela rigidez da métrica ou da rima. Esta autora em particular faz poemas variados, com linguagem mais simples ou mais complicada, conforme a sua disposição. Com versos livres ou estruturados.

 

Já há muito que se perdeu o rigor do poema. Na minha opinião, deve-se deixar a alma do poeta solta, sem amarras ou barreiras, sem rigores ou espartilhos. A fluidez do poema deve ser livre.

 

Neste livro isto acontece. Quem há bem pouco tempo não gostava de poesia agradece.

 

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