Chamaste o Gregório na rua
Mas que triste figura a tua
Com ânsias aceleraste
Na calçada vomitaste.
Ó Gregório, ó gregório
Que destino tão inglório
No silêncio desta rua
Invocando a ajuda tua.
Correndo em grande aflição
Tapando a boca com a mão
Suspirando e murmurando
Pelo gregório chamando.
A rua estava deserta
Nem uma janela aberta
Numa casa alguém ouviu
O vómito que de ti saiu.
Mais leve vais para casa
A garganta ardendo em brasa
Na noite escura e sem lua
Vomitas no meio da rua.
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