Mais outro sonho fabricado por ter estado a ouvir algo antes
de adormecer!
Quase sempre, todas as sextas feiras costumo ouvir na M80 um
programa onde passam músicas que por vezes não me lembrava que existiam.
Normalmente, quando apanho uma música dessas ou mesmo uma que eu não conheço,
costumo ver o título com o Shazam para depois as abrir no Spotify.
Nesta noite particularmente estavam a passar músicas bem estranhas. A certa
altura ainda questionei se o rádio estaria mesmo sintonizado na M80.
Quando adormeci, sonhei que visitava o site da rádio. Resta
dizer que nos sonhos ainda vejo. O que vi no site deixou-me surpreendida. Logo
em destaque encontrava-se…um ciclista da Rabobank. Completamente fora do
contexto. Tinha de haver uma explicação. E ler o texto, não?
Qual não foi o meu espanto quando vi que o ciclista em
questão era…Bram De Groot- o Bramito de Zevenhoven como eu lhe chamava. Na
verdade, não era eu que lhe chamava. Simplesmente limitava-me a traduzir do
holandês.
Mas o que fazia ele com a M80?
Não consta que ele perceba de música. Já há muito que não
sei o que é feito dele. A última vez que soube algo sobre ele e outros
ciclistas foi quando numa ocasião decidi ver se eles tinham Facebook ou
Instagram. Fiquei surpreendida com a transformação que alguns levaram. Não sei
há quanto tempo foi isso. Talvez uns cinco anos. Talvez mais.
Por acaso encontrei o Instagram dele mas nada tinha sobre
Ciclismo. Não tive dúvidas de estar na conta certa pois, para além de ser
ciclista, o Bramito era também arquiteto e eram esses trabalhos que tinha na
sua conta de Instagram. Se bem me lembro, a foto de perfil dele também era uma
foto ou desenho de paisagem. Sei que tinha fotos de paisagens muito bonitas. Os
meus olhos de toupeira não distinguiram se tudo eram fotos ou se alguns eram
desenhos também.
Se a memória não me falha, ele acabou a carreira em dois mil
e nove. Tenho essa ideia. Como equipa, a Rabobank terminou em dois mil e doze.
Quando acordei, dei por mim a pensar na estranheza deste
sonho. Talvez tenha passado alguma música que o meu subconsciente associou a
ele. É a única explicação que encontro para o sucedido.
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