Thursday, March 30, 2017

Marco Paulo nas festividades lá da aldeia


Já não é a primeira vez que sonho com a vinda de gente famosa do mundo da música à humilde festa anual da minha aldeia. Agora sonho que era já a segunda vez que Marco Paulo abrilhantava o programa de festas. Atenção! Não é a segunda vez que sonho com um concerto de Marco Paulo na minha terra, sonhei que era a segunda vez que ele lá ia. Da primeira, rezam as crónicas que ele não conseguiu cantar por razões técnicas e ficou pelo bar a confraternizar com o povo.


Escusado será dizer que se tratava de um acontecimento. Muita gente se dirigia à modesta capela para ver aquele que é considerado por muitos um dos melhores cantores portugueses. Pela minha parte, escolhia roupa para levar ao evento (por esta altura já devem saber que quando eu me ponho a escolher roupa para ir ao arraial, normalmente dá mau resultado- escrevendo isto já me estou a rir, é mais forte do que eu). Desta vez resolvi ir por meios menos convencionais, já que não fui bem sucedida na busca de roupa.


Resolvi aparecer por lá sem que ninguém me visse. Usando a projeção astral, levantei voo da eira e percorri as familiares ruas do lugar pairando sobre as casas. Chegando às imediações da capela, resolvi ficar por ali a ver o ambiente. Marco Paulo já ali se encontrava e confraternizava amavelmente com quem ali estava, independentemente de ser da terra ou ter vindo de fora. Foi aí que descobri que da outra vez não houve concerto por razões técnicas. Tinha faltado a luz.


Afinal, Marco Paulo tinha-me visto, apesar de aparentemente eu estar invisível para que as pessoas não vissem que ainda estava de pijama e roupão. Veio ter comigo e beijou-me. Pude sentir o seu perfume.


Fiquei por ali até à uma da madrugada, regressando a casa usando os mesmos meios que me levaram até lá.








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