Wednesday, April 24, 2013

A cabra para o banquete e o ginásio gratuito ao fim do dia

Foi mais uma noite povoada por muitos e variados sonhos. Destes destaco duas passagens da vasta actividade onírica.

Estava um belo dia de Primavera ou de Verão na minha terra. Era véspera de uma festa qualquer e faziam-se os preparativos para mais um farto banquete. Iria haver chanfana, como não poderia deixar de ser, apesar de eu não lhe tocar.

Como nos bons velhos tempos, o meu pai e o meu tio preparavam-se na eira para abater uma cabra para fazer parte do acima referido prato regional. Estavam ainda com dúvidas quanto à feliz contemplada e pediram ajuda à minha irmã e à minha mãe. Havia cabritos no pátio de umas cores estranhas. A minha irmã apontou a mãe dos cabritos mas o meu pai quedou-se por outro animal.

Fui para dentro para não assistir à matança do animal caprino. Eu em sonhos sou um pouco estranha: tenho medo dos mortos, das tempestades, não suporto ver matar animais…Liguei o rádio no meu quarto. Os estores estavam fechados. Por mais que subisse o volume do meu radio, ele teimava em não subir. Ouvia apenas um murmúrio lá fora. Menos mau.

Depois de acordar e de ter adormecido de novo, o meu subconsciente transportou-me a um local que não conhecia. Numa sala, lembrei-me de despejar o conteúdo de extintores, imagine-se. Lá fora ouvia-se uma música pimba qualquer que até era bem engraçada.

Caminhei mais para dentro do edifício e encontrei uma sala apetrechada de aparelhos de ginásio. Era um autêntico santuário. Havia máquinas para todos os gostos. Eu, apesar de saber que não posso fazer musculação, aventurei-me a fazer alguns exercícios sem exagerar muito nas cargas. Estava-me a saber bem.

Segui para a zona onde estavam passadeiras rolantes. Uma estava ocupada e fui para a que estava imediatamente a seguir. Comecei a correr, não a andar, e pensava que deveria ir ali todos os dias fazer um pouco de exercício. Afinal de contas, não se pagava nada. Apenas tinha de arranjar senhas de autocarro e vir cuidar do corpo quando me apetecesse.

A mina irmã tinha-me ligado a contar a história de uma amiga dela que eu não conhecia e que estava a passar por dificuldades por se encontrar desempregada. Estava a escrever na porta do balneário com um marcador vermelho que mal escrevia a história dela quando o despertador tocou.

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