Friday, July 27, 2012

“Eu sempre te acerto com o que esteja a atirar”

Foi a rir e com esta frase proferida por mim no sonho ainda a ecoar na cabeça que acordei a meio da madrugada com imenso calor. Sonhava que me encontrava numa sala ou algo assim. Um local desconhecido. Estavam aí umas dez pessoas comigo. Uma delas era a minha irmã. As outras não conheci mas eram amigas. Na brincadeira começámos a fazer aviões de papel, imagine-se. Eu rasguei ainda mais uma folha que já estava rasgada. Fiz um avião muito mal feito, na graça do Senhor. Tomei balanço como se fosse para lançar um arremesso nos Jogos Olímpicos que por acaso até começam hoje. Então não é que o raças do avião foi acertar na minha irmã que do grupo era a que estava mais atrás!

Lembro-me de um outro sonho em que via televisão na sala de minha casa. Davam umas notícias muito curiosas. Parece que os Japoneses têm uma fórmula de prever quando um Ser Humano vai morrer. Um doente vai fazer exames ao hospital e o médico diz-lhe através desse exame que ele tem pouco tempo de vida. Mesmo as pessoas saudáveis que sofressem acidentes na estrada ou mesmo ataques cardíacos apresentavam essas alterações que eram previstas até duzentos dias antes da morte do indivíduo. O organismo da pessoa apresentava essas alterações mas, na maioria dos casos, não havia sintomas dessa morte próxima. Onde raio fui eu buscar isto? Vou guardar. Dá um bom argumento para um filme ou coisa assim. Uma ideia espantosa!

O sonho que a seguir vou descrever não se fica atrás. Iria emigrar…para a Malveira e…iria lá fazer rádio. Como sempre acontece comigo e com as mudanças, estava algo apreensiva mas uma colega minha também trabalhava na rádio e ia-me ajudar. Nas mudanças também contava com a sua ajuda.

Fui ver um apartamento que diziam que ficava perto do meu futuro local de trabalho. Ainda não sabia o caminho para lá mas já lá tinha ido. Provavelmente nem seria necessário mudar-me. Isto era eu a dizer porque não me estava a apetecer pegar nas minhas coisas e mudar de ares.

A minha colega e a minha irmã estavam no meu quarto que estava muito alterado oniricamente. Tentava apontar o número de telemóvel da minha colega mas algo falhava. Era o meu telemóvel que tinha bloqueado mais uma vez.

Experimentei a fazer o percurso do local onde iria viver até à rádio que ficava num edifício amarelo. Um senhor queria-me ensinar o caminho por uma escada íngreme a descer. Eu disse-lhe que tinha visto uma rampa e preferia descer a rua pela estrada. Ele assentiu. Afinal era pertíssimo. Já me encontrava no edifício da rádio. Era só descer a rua.

Havia um segurança muito alto e forte à entrada da porta da rádio que ficava junto de um café movimentado onde duas amigas conversavam sobre os sus filhos enquanto lanchavam numa mesa. O segurança não me queria deixar entrar sem ser identificada mas deixou entrar uma cigana assim sem mais nem menos. Até se arredou graciosamente para ela passar para dentro. Fiquei intrigada com aquilo. Foi preciso vir a minha colega pedir para que ele me deixasse entrar. Acordei.

Eram seis da manhã ainda. Os despertadores só tocariam meia hora depois. Estava agora a lembrar-me desta louca noite de sonhos. Ainda há um outro sonho passado em minha casa do qual não me lembro bem.



No comments: