Monday, November 10, 2025

Mulheres de vermelho

 

Senhor, perdoai-me, que pequei gravemente em sonhos e, quando eu passar para o outro lado, aguardam-me as portas escancaradas do inferno, com toda a certeza.

 

A descrição deste sonho será imprópria para menores, que aqui não vão aprender nada. É um relato de baderna, de bacanal, de orgia, de volúpia, do mais puro erotismo que alguma vez o subconsciente de alguém já criou.

 

Encontro-me num quarto que outrora já foi meu. Aquele espaço estava incrivelmente intocado pelo sonho. As divisões da casa coincidiam. Eu estava lá porque tinha ido a algures e estava de passagem. Dentro em breve teria transporte para apanhar para Lisboa ou algo assim. Estávamos a meio da tarde.

 

As mulheres eram  três, todas brasileiras. Eram duas morenas e baixas e uma muito alta e com pernas longas. Parecia mais uma cidadã nórdica mas era brasileira também.  Todas vestiam roupas vermelhas. Eu também.

 

Uma delas perguntou-me se eu gostava de certas coisas e eu fui-me defendendo de  início e disse que não. Se fosse a outra mais velha a perguntar, tenho a certeza que a resposta seria outra. Como eu disse, ela era mais velha, mas de uma beleza escultural. Ela tinha um filho aí de uns onze anos mas que era muito diferente dela. O miúdo parecia quase um índio e tratava muito mal a mãe que depois lhe bateu. Esse comportamento excitou-me.

 

As outras duas ouviam música funk com letras muito gráficas e sugestivas.

 

Depois de ter aviado o insolente filho com umas valentes palmadas  por a ter mandado à merda, a loura voltou ao quarto e a mulher que se encontrava sentada na cama logo se atirou a ela. A outra que estava mais perto de mim juntou-se a elas. Então iam fazer uma orgia as três?

 

Comecei a pensar no tempo que tinha até apanhar transporte. Num ápice, puxei a morena baixa de cabelo encaracolado para mim com força. Era a mesma que me tinha desafiado a ter sexo com ela.

 

Comecei a beijá-la de forma voluptuosa. Os meus dedos foram descendo ate encontrarem um ponto em que apenas encontrasse pele nua.

 

Sem dar por isso, já tinha a mão debaixo das cuecas dela. Comecei a estimulá-la. Quando me apercebi, ela fazia o mesmo comigo.

 

Acordei deste sonho louco e depravado.

 

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