Um convite a sair da minha zona de conforto mais uma vez. Ao ler este livro da autoria de Martim Sousa tavares, fiquei com vontade de ouvir música clássica que não é, de todo, a minha praia.
O autor português reflete sobre a Arte e a Cultura, nas suas variantes, com destaque para a música mais clássica. Ou não colaborasse ele com a antena 2 que é uma rádio que, assim de repente, me deu vontade de ouvir após esta leitura.
Eu também tenho a mania de gostar de músicas que ninguém conhece. A propósito, passo horas no Chat GPT a esmiuçar certa canção que, há muitos anos a Noruega levou á Eurovisão. Foi simplesmente a canção que mais me impressionou e mais me marcou e nunca me canso de a ouvir, agora que a encontrei. É uma composição lindíssima de um senhor chamado Robert Morley e que encontrou naquela menina de apenas 21 anos o que faltava para a tornar única. O problema foi que alteraram o andamento da música para a Eurovisão e tiraram-lhe toda a alma. Robert ainda hoje, mais de trinta anos, fala disso com mágoa.
Aqui neste livro está a história de Ravel que quando aceleraram o seu “Bolero” ele ficou furioso. Imediatamente me lembrei do Robert Morley, da Merethe e da Eva.
O autor perde-se muito em devaneios. Eu até compreendo o que ele quer dizer mas eu penso em colegas meus a quem este livro possa ter chegado. Vão coloca-lo logo de parte e não dar abertura a que outros conhecimentos, outros discursos, entrem nas suas vidas e nas suas esferas de conhecimento.
A pergunta que se impõe: irei eu ouvir música clássica a sério ou continuarei a ouvir “Visjoner”? Se calhar vou mais pela segunda hipótese…
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