Tarryn Fisher foi mais uma autora que descobri esta semana.
Ela traz-nos a história de Margot, uma jovem que cresceu num ambiente desfavorecido. A sua mãe é prostituta e ambas vivem numa casa sem condições.
Margot tem como melhor amigo Judah que se encontra numa cadeira de rodas.
Após a morte da sua mãe vítima de aborto e especialmente apos o assassinato de uma menina que conhecia às mãos da mãe, Margot desenvolve um instinto assassino que não sabia que tinha.
Ninguém desconfia que ela é uma implacável assassina vingativa e sanguinária, capaz de agir por instinto ou de premeditar um crime até aos mais ínfimos pormenores.
Ela descobre que sente prazer em matar. Sente grande satisfação em se vingar de todos os abusadores de crianças e violadores de mulheres. É esse tipo de pessoas que Margot persegue para aplicar a sua implacável justiça.
Ela sente a necessidade de livrar a sociedade de todos os energúmenos que maltratam mulheres e crianças. Sem determinadas pessoas, a Sociedade será porventura mais segura.
Segundo a autora, esta história vem precisamente da necessidade que cada cidadão sente de matar quem cometeu crimes hediondos contra seres mais vulneráveis como bebés, crianças ou mulheres desprotegidas. Matar todas estas pessoas num livro, encarnar a pele de Margot, deixou a autora mais leve.
Quem nunca ouviu a história de um crime hediondo e imaginou ter em suas mãos o autor desse crime. A última vez que isso aconteceu comigo foi quando Jéssica, uma criança de três anos foi espancada até à morte, tendo ficado a agonizar cerca de três dias. Que espécie de animais puderam fazer isso a uma criança indefesa? Se houvesse aqui uma Margot, essas pessoas receberiam tratamento adequado.
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