Sunday, January 28, 2018

“Rihla” (impressões pessoais)

Faltava abrir as hostilidades em termos de livros neste meu humilde espaço e é agora que o vou fazer.

Começo a minha viagem literária de 2018 precisamente com uma obra enquadrada na categoria de crónica de viagens da autoria do escritor espanhol Juan Miguel Aguilera.

Aguilera leva-nos numa viagem até à América antes de ser conquistada por Colombo. À América habitada por tribos com hábitos e crenças muito estranhas e incompreensíveis para quem vinha do território que agora se considera território espanhol.

O mouro Lisan tinha o sonho de viajar e conhecer novos mundos. Andava a ver quem o ajudava a realizar esse desiderato. Para isso conseguiu a ajuda do Drácula, imagine-se. Também aparece em todo o lado. O Drácula, com outro nome, forneceu um barco e corsários para que Lisan atravessasse o Mar. A viagem não correu bem e naufragaram numa praia que estava rodeada de floresta. Aí encontraram algumas tribos que sacrificavam seres humanos aos deuses em quem acreditavam. Isso escandalizou os sobreviventes que viram alguns dos seus companheiros brutallmente assassinados e desmembrados, enquanto os seus corações eram arrancados do peito ainda a bater e oferecidos ao Deus Sol.

Lisan e os restantes elementos que sobreviveram foram feitos prisioneiros e ali viveram com as tribos de selvagens que ali habitavam. Depois as tribos entraram em guerra e foram feitos mais prisioneiros que foram posteriormente sacrificados para que o Mundo não acabasse. Havia um cometa no Céu que ameaçava cair na Terra.

Estas e outras peripécias foram sucedendo ao longo da obra. Lisan foi sendo poupado graças a um medalhão que lhe foi oferecido...pelo Drácula e que os membros das tribos acreditavam ter algo de especial.

Começamos as leituras em 2018 com um romance de época que junta o fantástico e o mágico. Eu sempre gostei de ler crónicas de viagens e esta não foi exceção.

A minha atenção agora debruça-se sobre a energia positiva.




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