Ano Novo, sonhos ainda mais disparatados. Isto começa bem!
Hoje em dia, com o advento das redes sociais, é mais normal
sabermos que roupa um estranho está a usar lá longe e não sabermos que roupa
está a usar o vizinho do lado ou o nosso amigo que conhecemos há anos. Qualquer
dia acontece o que a seguir vou narrar.
Sonhei que estava a ver umas fotos de uma atleta brasileira.
Ao colocar like numa foto onde ela estava a andar numa estranha bicicleta, eis
que o rumo do sonho muda completamente.
Agora estamos todos em Coimbra prontos para partir. Apesar
de não ser Verão, a tarde está quente e o Sol faz-se sentir sobre as nossas
camisolas amarelas. Pois é, estávamos todos de amarelo e as bicicletas eram azuis
e pretas. Eu fui a última a chegar. Os outros já lá estavam todos.
Aquelas bicicletas eram especiais. Dava para pedalarmos e
para darmos aos braços, como acontece com as bicicletas dos deficientes
motores. Creio que a finalidade era mesmo essa- criar um veículo adaptado
multifuncional para ser acessível a toda a gente.
Depois de estar cansada de pedalar, comecei a dar aos braços
e então comecei a ultrapassar os meus colegas. Foi quando alguém pediu para
parar para comer uns bolos de farinha e açúcar que estavam quentinhos e eram
servidos naquele café especificamente. Lá desmontámos e fomos até lá. Eu fui a
última a ser atendida. É sempre assim. Até na realidade. Estava a ver que os
outros se iam embora sem mim.
Ainda a saborear o bolo, voltei a montar na minha bicicleta
mas os guias já tinham mudado. Não havia problema. Com estas bicicletas, podia
perfeitamente andar sozinha.
Mas para que é que parámos? Recomeçar foi mais difícil.
Estava cansada e os outros iam me passando. Sentia calor e sede.
Desta vez fui eu que mandei parar noutro café para comprar
água. Aquelas bicicletas possuíam uma quantidade imensa de bolsos para
arrumarmos as nossas coisas. Demorei a encontrar a carteira para pagar a água.
Depois, como se isso não bastasse, não estava a encontrar dinheiro trocado e
tudo me caía ao chão.
Acordei quando me fazia novamente à estrada.
No comments:
Post a Comment