Tuesday, March 25, 2014

Os degraus

Já não é a primeira vez que sonho com este local ou com um semelhante.

Havia festa na capela da minha terra e inúmeros turistas visitavam-na. Estava realmente muita gente. Parecia mais um santuário. Fui com o meu pai de motorizada até ao cimo do lugar. Demorámos uma eternidade a chegar ao fundo da ladeira. Coisas dos sonhos!

A tarde estava espectacular, cheia de sol e temperatura agradável. As pessoas envergavam os seus melhores trajes coloridos. Já se notava a animação no lugar. Eu ia subindo a ladeira mas ia anormalmente cansada e assim continuei. Coisas dos sonhos!

Envergando uma camisola que tive em tempos amarela e preta às riscas, juntei-me ao grosso dos turistas que ouviam a minha irmã discursar. Ela comandava as cerimónias.

Havia um grupo que vinha da ACAPO também para visitar a capela que no meu sonho mais parecia uma catedral ou um mosteiro. Não lhe faltavam os degraus ingremes. A certa altura, os degraus eram bastante estreitos. Havia parede de um lado mas nada havia no outro. Quer-se dizer, se acaso nos distraíamos, lá íamos por ali abaixo.

Estava com medo de passar ali porque aqueles degraus eram bastante estreitos e manhosos. Eis que passa à minha frente, como quem não quer a coisa, com passos bem seguros, o Luís Barata que sobe aqueles degraus com um ritmo bastante bom para quem não vê. Eu ainda fico ali especada a pensar na melhor maneira de subir aquilo.

Ainda sonhei com outras coisas. A noite até terá sido bem dormida.

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