Mais uma história de fanatismo religioso e loucura. Esta vem da Nigéria.
Para quem diz que os Muçulmanos subjugam as mulheres e as famílias, só nesta semana de leituras encontro três exemplos de extremo e doentio fanatismo religioso. E todos os casos relacionados com a igreja Católica. Podem dizer que são obras de ficção, todas elas, ao passo que as obras sobre radicalismo islâmico e maus tratos são biografias.
Para se escrever ficção, tem-se de basear em alguma coisa e eu já li textos de não ficção de radicalismos católicos. De resto, basta ir a qualquer aldeia portuguesa, com gente de uma certa idade que viveu no tempo do Estado Novo. Que valores incutiam nessas pessoas? Eu nem precisei de sair de casa para ter contacto com essas ideias. Cheguei a apanhar umas palmadas por não querer ir á missa mas, com o passar dos anos, ninguém mais me obrigou. Se me apetecer ir á missa ou a qualquer sítio onde haja um culto religioso, vou sem problemas. Mas há gente louca e intolerante.
Neste livro um pai de família, respeitado na sua aldeia, com bastante influência, maltrata a mulher e os filhos física e psicologicamente em nome do mesmo Deus que eu ou quem esteja a ler isto professa. A diferença é que não somos loucos, raciocinamos e sabemos que, tanto a bíblia, como o alcorão, foram escritos numa outra Era, com realidades diferentes. Estar a incutir a forma de viver desses tempos á sociedade atual é muito complicado e dá origem a estas coisas.
Este pai, este marido, este respeitável cidadão, batia na mulher grávida, fazendo-a abortar repetidas vezes. Não admira que ela se tenha vingado depois. Ele teve o que mereceu.
É chocante um pai regar os pés da filha com água a ferver e bater-lhe até quase a matar apenas e só porque ela falava com o avô (pai dele) que professava uma outra religião.?
Já disse isto há tempos e volto a referir: para além de fanáticos religiosos, estes homens são loucos, desequilibrados mentais. Indo mais longe e falando a sua linguagem: são eles os possuídos.
Deus muitas vezes serve para encapotar a loucura e o desequilíbrio. Pobre Deus que serve para tudo…
Cheira-me que estas reflexões não vão ficar por aqui esta semana. Tenho na minha lista um livro que promete que eu volte a este assunto.
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