Sunday, May 31, 2015

Maratona de conto



Sonhei que havia vários eventos no liceu onde eu ainda andava.

Tinha regressado às salas de aula, ou melhor, á sala de aula que nos sonhos é sempre a mesma. A leccionar estavam professoras desconhecidas mas que afirmavam já terem sido minhas professoras no passado. Ou eram desconhecidas mesmo, ou então eu já não me lembrava delas.

Perguntaram-me o que é que eu tinha feito dali para cá. Eu fui contando as minhas peripécias e fui dizendo que sabia algumas línguas…mas de repente não me ocorria nada para o demonstrar. Estava completamente bloqueada. Entretanto continuavam à espera.

Os eventos de vária índole prosseguiam na escola. Havia o corta-mato e…a maratona. Eu lembro-me de darmos volta á escola em tempos idos, daqueles em que as aulas de Educação Física eram um degredo. Depois (quem diria?) vi os Jogos Paralínmpicos de 1992 e tudo mudou.

Bem, reflectia eu sobre o percurso que se tinha de fazer. Deparei com um cartaz sobre outra maratona, a do conto e do texto criativo. Decidi ir participar mas não sabia como isso se processava. Normalmente não participo dessas coisas porque são exigidas não sei quantas cópias dos trabalhos e mais uma data de coisas.

Deparei com uma senhora da ACAPO que também ia participar. Sentadas nas mesas, mentes fervilhavam de criatividade. Perguntei o que era preciso para ir comprar para participar. Eram necessários dois envelopes, um grande e um mais pequeno. Disseram que era para entregar os trabalhos até esse Domingo. Se era assim, podia ir descansar.

Deitei-me a dormir mas logo acordei com gente a falar o meu nome em altos berros. Quer-se dizer, a senhora pensava que o trabalho era obrigatoriamente para fazer ali e contava que eu a ajudasse, daí o seu mal-estar. Ainda ensonada, disse-lhe para ter calma, que o trabalho era só para entregar dali a dias. Até lá, que não me doesse a cabeça.

O despertador tocou. Estava bem ferrada a dormir.

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