Thursday, May 07, 2015

Baile molhado e sensual





Estando bastante cansada, deitei-me bastante cedo e dormi quase toda a noite.

Sonhei com muita coisa mas o que realmente tem um fio condutor é o sonho que passo a narrar e que, mais uma vez, tem por cenário um baile na festa lá da aldeia. Aqui há a particularidade de estar a chover muito.

Presumivelmente a festa na aldeia é no Verão mas já não é a primeira vez que chove em pleno mês de Agosto. Realmente pode ter chovido, mas nunca como neste sonho. Era mesmo um dilúvio e as pessoas abrigavam-se no bar e na quermesse que estava ainda a ser montada. Era um Sábado, não um Domingo.

Ninguém dançava porque a chuva era imensa. Estava bom para se beber. Os mordomos envergavam bonitas t-shirts vermelhas da Super Bock e vendiam-se t-shirts cinzentas alusivas à festa para ajudar a mordomia. Eu ia pagar uma t-shirt de cinco euros com uma nota de vinte quando o conjunto anunciou que ia tocar uma lambada.

Eu e uma outra rapariga desconhecida estávamos ali em frente. A chuva havia amainado um pouco mas continuava a cair e o resto dos presentes ainda continuava abrigado no bar.

As vocalistas do conjunto musical desceram do palco com os microfones, enfrentando a chuva. Uma chamava-se Vera e a outra dava pelo nome de Filipa. Foram dados os acordes para o início da música e elas começaram a apalpar-nos à medida que faziam a coreografia. Mas que raio vinha a ser aquilo?

Elas insinuavam-se e cada vez nos transportavam mais para a sua beira. Tudo nelas era languidez. Eu é que já não estava a achar o mínimo de piada àquela dança, chamemos-lhe assim. Ora essa!

A música terminou e elas voltaram para cima. Eu vim-me embora do baile um pouco encharcada e ainda a pensar no que aconteceu.

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