Acabo de ler esta obra do chileno Roberto Bolaño sobre um jovem alemão viciado num jogo de estratégia de guerra e que, obcecado por ele, não é capaz de enxergar a realidade que o rodeia de forma clara.
Na minha opinião, este livro aborda a temática do vício e da obsessão. Temos aqui vários vícios: o vício do jogo em primeiro lugar, o do álcool na pessoa de Charly e o vício do sexo nas pessoas do “Lobo” e do “Cordeiro”.
Só há bem pouco tempo é que as autoridades de saúde decretaram o vício do jogo como uma adição, tal como a do álcool e das drogas. O viciado no jogo, seja de computador, de casino ou até de tabuleiro, como é este o caso, sofre uma degradação social que o leva à ruína. O personagem desta história vê-se repentinamente sozinho e a levar uma vida pouco recomendável. De noite jogava com um personagem misterioso que acabaria por lhe ganhar e de dia vagueava por ali como um drogado.
Quando o “Queimado” lhe ganha, ele entrega-lhe o jogo e refaz a sua vida na Alemanha. Pode-se dizer que se libertou da sua obsessão compulsiva.
Esta obra prometeu muito em termos de mistérios mas defraudou as minhas expectativas. Foi por essa razão que achei a obra pouco interessante. Continuava a ler porque a narrativa era boa mas a promessa de desvendar alguns mistérios sobre personagens ficou muito aquém.
Como achei esta obra muito pouco interessante, fui muito minuciosa a escolher o próximo livro, tendo por base os meus interesses e a acção garantida. Não me enganei com este livro que agora estou a ler. Estou simplesmente a devorá-lo. O livro que estou a ler é da autoria de Mario Reading e chama-se “As profecias de Nostradamus”.
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