Foi uma noite bem agitada por sonhos de vária índole, sempre com familiares e vizinhos reais e imaginários a serem os protagonistas.
Sonhei que os meus vizinhos moravam num local diferente. Nós éramos, portanto, os únicos agora a viver ali onde realmente moramos.
Como não havia luz até casa deles, já pensávamos como se faria para o Natal, quando fizéssemos a ceia de Natal conjunta. Apesar de estarmos na época de Natal, estava bastante calor.
Lá em casa faziam-se os preparativos para irmos ao funeral de um primo nosso da parte do meu pai que nem fazia ideia que existia. Esse jovem morrera de acidente de viação na Suíça e chamava-se Alexandre. O seu funeral era na Moita.
Eram onze da manhã e a minha mãe perguntava-me porque é que eu ainda não estava vestida. Perguntei a que horas era o funeral e ela disse que era ás tr~es. Ainda tinha muito tempo mas eu disse-lhe que não me apetecia ir ao funeral. Afinal de contas, eu nem conhecia a vítima. A minha mãe ficou muito escandalizada e começou a discutir por eu não ir ao funeral. Lá me dicidi a ir.
Um carro da cor dos táxis parou à porta de minha casa e vieram perguntar justamente pelo defunto que havia sido seleccionado num casting para uma série qualquer. Na televisão a irmã do falecido cantava num programa. O nome dela era Diana.
Depois de ter experimentado não sei quantas andadas de roupa, estava finalmente pronta e devo ter ido a pé para baixo com a minha mãe. Caía a tarde quando chegámos. Era Inverno e anoitecia muito cedo. Havia imensa gente já junto à igreja. Só depois vim a descobrir que seriam dois funerais no mesmo dia.
À entrada da casa onde normalmente costumam estar os defuntos para as pessoas os poderem ver, constatei que estava um belo final de tarde, com um por do sol como nunca tinha visto. Saquei do telemóvel e estava a tirar fotos quando a minha mãe me puxou para dentro dizendo que queria ver o defunto. Nos sonhos é ao contrário: eu não tenho a menor intenção de ir ver os defuntos e a minha mãe gosta imenso de os ver…e de lhes tocar até. Neste sonho não foi excepção.
À entrada da casa, numa…cama, jazia um homem aí com uns trinta anos. Tinha a cabeça rapada e envergava uma camisa branca e calças cinzentas. Estava deitado por cima da roupa e parecia que estava a dormir a sesta. A minha mãe aproximou-se dele e começou a virá-lo, verificando que ele estava quebrado pela coluna. Queria ler o nome mas não conseguiu. A minha mãe pediu ajuda a uma senhora vestida de branco que parecia uma enfermeira. Ela disse que a vítima se chamava Vítor Trindade. Segundo consta, este homem conversava com uns amigos sentado num muro na Figueira da Foz. A certa altura ele desequilibrou-se e caiu para trás, para o rio. Que morte tão estúpida!
Acordei sem sequer termos chegado a ver a outra vítima. Muita gente andava por ali.
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