Wednesday, April 25, 2012

Uma noite mal dormida

Tem sido assim de há uns dias a esta parte, provavelmente porque me habituei durante as férias a dormir de dia.

Esta noite não foi excepção e foi bem agitada. Para além de ter demorado a adormecer, ainda dormi depois cerca de uma hora ou perto disso mas sonhei com o que não devia e logo acordei para ficar mais um pouco sem dormir.

Assim por alto, recordo-me de ir a passar numa estrada muito molhada porque a estiveram a regar. Como o piso estava muito molhado, ao passar numa zona de piso antiderrapante junto a uma passadeira, julguei ter visto sangue na estrada mas era o vermelho do piso antiderrapante da passadeira.

Na sala de minha casa, a minha irmã e uma amiga minha andavam entretidas com coisas macabras. Eram os restos mortais do pai da nossa colega que por acaso ainda é vivo. Ela confiou a caixa contendo essas coisas sempre desagradáveis em sonhos à minha irmã que cuidava delas com esmero como se fosse um objecto decorativo ou uma planta que fosse preciso regar.

Eu não estava a achar piada nenhuma àquilo e afastei-me. Que nojo! A certa altura, um alarme que o pequeno caixão continha começou a tocar horrivelmente. Do corredor de minha casa, ouvi a minha irmã se queixar do cheiro que vinha do interior da caixa. Eu ia pensando que aquilo não eram coisas para estarem ali e era bem feita. Tomaria eu que aquilo desaparecesse dali para fora o maus depressa possível!

Já aqui há tempos sonhei que a minha mãe, que tal como a minha irmã tem muito medo dos mortos, estava toda contente da vida a dissecar um cadáver. Nos sonhos os papéis invertem-se. Quem tem medo dos mortos deixa de o ter e eu, que na vida real não tenho medo dos mortos, morro de medo e de nojo deles em sonhos. É curioso!

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