Friday, April 27, 2012

Sem ter o que calçar

Esta é mais uma das minhas emocionantes aventuras oníricas. Desta vez sonhei que íamos a uma excursão lá da terra e chegou-se à hora da partida e não tinha umas sapatilhas decentes para levar calçadas.

Iríamos sair ainda de madrugada naquele Domingo. No Sábado anterior havia que procurar tudo e deixar tudo pronto para partirmos bem cedo. Se não me engano, a excursão era a Fátima com passagem pela Marinha Grande. Mas que há ali para ver?

As sapatilhas que eu queria levar estavam algo encardidas e a minha mãe disse que mas lavava. Só ali tinha essas em casa. A alternativa era comprar outras na mercearia da minha terra. Vende-se lá calçado.

Chegou-se à hora de ir e eu sem nada para calçar. Fiquei desolada. Ninguém me deixava ir com aquelas sapatilhas calçadas. Eu também achava que iam causar mau aspecto mas sempre argumentei que ninguém me iria dar outras. Estava-se num impasse e eu não sabia o que fazer. Estava chateada.

Eram horas de ir e eu sem estar arranjada. Ainda estava escuro. Pela janela do quarto onde dorme a minha irmã (nos meus sonhos essa janela dá sempre para a rua como antigamente) via um clarão de chamas. O meu pai ou o meu vizinho tinham deitado o fogo a algo.

O meu vizinho de cima começou a tirar objectos dos bolsos. Fiquei admirada por ele trazer tantos porta-moedas. Todos eles tinham simplesmente moedas pequenas de um e dois cêntimos. Seria para despistar eventuais assaltantes?

Antes de acordar dessa noite mal dormida, ainda sonhei que almoçava num refeitório de uma escola. O tabuleiro da comida pesava-me toneladas e eu era incapaz de o transportar cerca de trinta segundos sem o poisar na mesa mais próxima. Ia já para o poisar no tabuleiro dos copos mas alguém me ajudou a transportá-lo depois.


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