Wednesday, April 25, 2012

A caminho de Alverca

Eram cinco da manhã e já me preparava para ir até Alverca onde haveria uma reunião de trabalho.

Incrivelmente havia já algum movimento na residencial. Provavelmente alguém teria de sair cedo também. Um telemóvel tocou no corredor pelo menos umas duas vezes e as pessoas irritavam-me profundamente sempre a andarem de um lado para o outro já àquela hora.

Para me despachar, tratei de arranjar as coisas logo de véspera. Havia etiquetas para arrancar de roupa nova que comprei especialmente para esta ocasião.

Cheguei à Rodoviária eram seis e dez e ainda esperei pelo Expresso. Surgiu um pequeno contratempo. Quando a Toupeira Dum Raio pediu bilhete para as seis e um quarto da manhã de Sábado, 21 de Abril, passaram-lho para as dezoito e quinze. Eu fiquei pior que estragada mas o motorista disse para me sentar por ali e assim fiz. Mau era se agora não tivesse de ir. Ia haver barulho pela certa.

A viagem decorreu de forma tranquila. Não tive necessidade de ligar o meu mp3 para ouvir música porque o autocarro levou sempre o rádio ligado. Ao som da música que ia passando, sempre deu para descansar um pouco.

Acordei com o meu telemóvel a tocar. Era o meu superior hierárquico a perguntar onde eu estava e a pedir para eu perguntar ao motorista em que zona do Aeroporto é que o autocarro parava. Ele disse que era no Terminal Dois e foi essa a informação que eu dei.

O meu superior hierárquico voltou a ligar-me e eu dei-lhe as referências do local onde estava. Estive ali largo tempo à espera. Afinal o autocarro tinha parado no Terminal Um.

Lá seguimos de carro até Alverca. Afinal Alverca é extremamente perto de Lisboa. Tinha ideia de que era mais longe.

Chegámos á loja que é a nossa sede. Ali tomámos o pequeno-almoço e seguimos para o edifício ao lado onde decorreu a nossa reunião.

Almoçamos no restaurante da loja. Os médicos mostraram-se muito atenciosos para comigo e ajudaram-me. Como não conhecia o espaço, naturalmente sentia ali grandes dificuldades. Estava ali muita gente para almoçar e tocava um conjunto com um reportório de êxitos brasileiros de todos os tempos. Não faltou mesmo a música da moda “Ai Se Eu Te Pego”.

Quando saí do restaurante, reparei que à entrada havia uma enorme bandeira do Brasil. Também reparei na forma quase perfeita como os produtos estavam dispostos na loja. Um regalo para a vista!

Despedi-me das pessoas com quem estive nessa manhã e segui com o meu superior hierárquico rumo a Coimbra ainda a tempo de me esticar um pouco na cama e ouvir o relato do jogo do Glorioso.

Realmente já há muito que não punha os pés nessas paragens. Antigamente ia até ali inúmeras vezes para jogar Goalball.

1 comment:

Anonymous said...

hi its my bro`s site just say paul told to ring and to look after you
beartils