Sunday, August 20, 2006

Arroz de pombo


Não sei se foi por lidar muito com pessoal do Leste. O que é certo é que sonhei com ucranianos. Não me lembro muito bem do conteúdo do sonho.

A manhã estava fresca e eu lá tinha de preparar mais um dia de bolina. Pior é quando os computadores não colaboram. Fico fula quando quero fazer uma coisa e os computadores são ainda mais teimosos que eu. Ainda por cima, muita gente mexe naqueles computadores. Deixam-nos ligados, instalam o que não devem e eles ressentem-se. O computador tinha uma imagem no Ambiente de Trabalho naquela manhã e estava constantemente a bloquear. Óptima maneira de começar mais um dia!

Para abrir o apetite, e antes de irmos para almoço, foi dada uma sugestão óptima- para quem gosta- eu não comia tal coisa. Já se tem feito lá em casa e nem lhe toco. Tratava-se de arroz de pombo. O pessoal começou a falar desse prato não sei porque carga de água e voltaria a falar mais à frente. Ainda houve pessoal que mandou calar os colegas porque já estava com fome e aquela conversa fazia crescer ainda mais água na boca. Se continuassem a falar de arroz de pombo, teríamos outra inundação na sala como no outro dia. (ver texto “E eu não disse que ia chover?”)

A tarde passou depressa. Eu agora até ando a gostar bastante de Matemática. O pessoal deve julgar que enlouqueci, mas agora é Estatística e essa parte da Matemática é a minha favorita. Eu detesto equações e outras contas complicadas. Estatística já não é assim.

Fui novamente para a porta de entrada. Era lá que sempre havia assunto. Tinha estranhado não terem ensaiado para a cerimónia de abertura. Isso tinha uma explicação: a cerimónia iria ser igual à da passada semana. Arranjei um folheto dos campeonatos e fiquei a perceber que o espectáculo era baseado nas lendas da cidade de Coimbra. Desta vez os ensaios decorreram só na véspera.

Disseram-me que na sala dos voluntários estavam algumas fotos expostas e que, entre elas, estava uma foto minha. (ver foto) Essa foto ilustrava bem a felicidade que estava a sentir naquela noite. Era outro o meu olhar e apresentava um sorriso aberto- algo que não se via há muito tempo. A minha vida tem sido cheia de complicações, problemas, turbulências e o meu sorriso desapareceu com a impossibilidade de ser feliz. Agora recuperava novamente a alegria perdida. Voltava a ser feliz e isso dava-me um grande alento. Aquela foto mostrava bem a mudança que houve em mim ao longo destas últimas semanas. Nem me reconhecia na foto. Uma colega é que disse que era eu.

Com essa colega, estive a conversar antes de sair. Constatei que o Mundo é bastante pequeno. Temos amigas em comum. Ela foi colega da nossa professora de Braille que é minha amiga. É curioso!

Para final de noite ficavam os resumos do Mundial. Já estava bastante cansada e caí no sono.

Bacorada do dia:
Entraram por uma escada...” (onde é essa escada para eu não passar por lá?)

A

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