Conforme prometido, eis que me debruço sobre este clássico
de Dostoievski.
Este livro surge na
sequência da leitura de “Maldito Seja Dostoievski” de Atiq Rahibi.
Depois de ler o original, devo dizer que as histórias estão
parecidas. Até a namorada do homicida se chama Sofia.
A história original tem algumas adaptações, desde logo o
desfecho e as realidades dos diferentes países e diferentes épocas.
Devia ter lido primeiro este livro mas as circunstâncias fizeram com que lesse
primeiro o livro á qual este clássico deu origem.
As leituras cruzadas vão continuar. Na viragem do mês vou
ler “o Acontecimento de Annie Ernaux porque é o livro que dá origem ao que li
ontem. O de ontem é simplesmente a história que se passou com a autora
ficcionada. Na altura ela não teve coragem de admitir que aquela história se
passou com ela. Depois, com a idade, perdeu a vergonha, o juízo e o pudor. Isso
por acaso valeu-lhe o Prémio Nobel da Literatura em 2022.”